___ Noticias do Recôncavo 02.04.2011_____
Fundação
Luiz
Ademir de Cultura
se
defende de Prefeito do DEM
Max Cardoso, escritor
Se
o prefeito de São Félix-Ba, a 110 km de Salvador, pensa que o povo é besta,
está muito enganado. O povo está de olho em seu trabalho e atento às suas
perseguições, sobretudo ao pessoal da Fundação Luiz Ademir de Cultura, na
Estação de Trem.
O
que o prefeito quer mesmo é a grana de 36 milhões do governo federal para suas
falcatruas. Se até 2012 ele não usar o dinheiro, terá de devolvê-lo e provar
porque pediu. Usando indevidamente o prédio que abriga a Fundação Luiz Ademir,
a famosa Estação de Trem de São Félix, mais conhecida como Estação Central da
Bahia, o prefeito se apoderou da idéia fácil de pedir ao PAC verba para
reformá-lo e utilizá-lo a seu modo, porém o tiro saiu pela culatra: a Fundação
Luiz Ademir de Cultura está viva e se o seu presidente não frequenta São Félix
é por desgosto.
O
prefeito persegue toda a Entidade e a sua diretoria. Quem perde é o povo,
enquanto suas atividades continuam firmes em outros municípios e em Salvador,
principalmente, inclusive no exterior tem participado de grandes eventos
lítero-artísticos, difundindo o escritor Luiz Ademir, jornalista consagrado
pela mídia e pelo seu público ledor, ao fazer 40 anos de carreira literária no
Brasil.
O Balanço
de Atividades (2001 a 2010) da Fundação Luiz Ademir de Cultura mostra as
diversas ações da entidade e o seu compromisso com a arte, a cultura e a
educação:
Várias
atividades provam que a Fundação Luiz Ademir de Cultura não atua somente em São
Feliz. Seu raio de abrangência atinge toda a Bahia, Brasil e exterior, conforme
exigência de seus estatutos.
Em
São Félix, nos últimos 4 anos, realmente a Fundação só tem administrado
intrigas, o que tem dado muito trabalho. Para Bahia, vale salientar a pauta de
realização das suas ações nestes 10 anos:
LITERÁRIAS - 60 coletâneas com autores novos
MUSICAIS - 32 espetáculos
CINEMA - 22 oficinas de Cinema FEST-C
EVENTOS CULTURAIS - 102 Solenidades (com titulação
honorífica)
IMPLANTAÇÃO (em fase de) - 10 Universidades, inclusive
a UNI-FIX, de São Félix)
Implantação
de Universidades, mantidas pela Fundação 2011/ 2012
UNI-SANTO, UNICAM, UNIBAM, UNIBERO, UNICAL,
UNIV, UNESC, UNISF, UNICRUZ, UNEO, etc.
UNIBERO (IMPLANTADA EM SALVADOR) - 1200 bolsas de Pós-Graduação Programa de Bolsas
PROGRAMA DE BOLSAS – Projeto Cenafor 22600 bolsas
capacitação e qualificação profissional para jovens e adultos
MOSTRAS DE ARTES VISUAIS - 57 exposições coletivas e individuais
de artistas diversos
- entre outras.
Fundação para todos
A
situação da Fundação na região é vista por algumas pessoas com respeito,
explica a socióloga Marina Sobral, uma das admiradoras do projeto: ´A Fundação Luiz Ademir de Cultura,
com sede administrativa em São Félix, interior da Bahia, no recôncavo sul, a
110 km de Salvador, tem sofrido perseguições históricas na região por conta da
postura política do seu presidente, o escritor, educador e jornalista Luiz
Ademir Souza, sempre vinculado à oposição e um lutador ferrenho contra o PFL desde
aquela época (de 96 até a presente data), levando inclusive à derrota os grandes
nomes do puxa-saquismo carlista, garantidos pelo deputado Paulo Magalhães, como
os prefeitos Raimundo Jean, de Cruz, e ex-prefeito e deputado vencido Gerson de
Deus, de Sapeaçu, levando-os ao fracasso regional, sem obtenção de votos suficientes
para se elegerem. Toda a quadrilha fora levada à humilhação com a
chegada
de Lula e Wagner... E tantos outros coronéis - que se ´acabaram´ exatamente por
não valorizarem as comunidades.
Luiz
Ademir, sempre sem partido político, é ícone da educação superior do recôncavo,
precursor do ensino superior como direito de cidadania, porque lutou
desesperadamente para manter vivo o sonho da universidade para todos: ´a
juventude abandonada do recôncavo deve ter a chance de reagir e estudar. O Recôncavo é
uma Nação.´
Luiz Ademir
– primeiro reitor pró-tempore
da Universidade do Recôncavo ´Apoiando Orlandinho, do PT, desde o começou (1996) em
Cruz das Almas, e os deputados Walter Pinheiro, Zezeu e todos do PT e do PC do B,
Javier Alfaya, em Salvador, o escritor Luiz Ademir dá oportunidade para que
todos conheçam seu histórico verdadeiro: desde a década de 70 fora fiel
apoiador de Leonelli, colocando cartazes em prédios e entidades públicas, e/ou
ainda quando estudante da UFBA defendendo
os direitos dos adolescentes pela educação superior. E daí por diante
fortalecendo a presença política de Javier Alfaya e tantos outros políticos,
inclusive divulgando campanhas de Wagner na virada do milênio até o presente
momento, através da sua TV Recon Canal 25, ao tempo em que contribuindo por
meio de denúncias junto ao Fantástico (da Globo) a ´derrocada´ da juíza de Cruz, aquela que lhe perseguia e
também atazanava a ambientalista Lobão, lembram-se?...
Pois
bem, a tal juíza de Cruz era parceira, conforme a impren-sa divulgou, do
tráfico com Bautista (maça-cocaína). Essa juíza ficara conhecida, porque
promovera, com o ex-prefeito de Cruz, Raymundo Jean, a invasão da Universidade
do Recôncavo, hoje com processos na justiça, aguardando julgamento sobre o
triste fato. Luiz Ademir foi o primeiro reitor pró-tempore da Univrsidade do Recôncavo!´ Depõe o poeta de Sapé, Carlito Rios, de forma
corajosa.
Em São Félix
a Fundação está à mingua
´Dá
para entender a dificuldade por que passa a fundação. A Fundação Luiz Ademir,
instalada em São Félix, é perseguida
terrivelmente. Em São Félix, o PFL-hoje DEM, se movimenta migrando-se para PT e
PRB (aliás como todos aqueles daquela época estão migrando, porque o que eles
querem do governo é ´tutu´, grana. Nada mais). E o povo continua ingênuo, apoi-ando
esses cafajestes sacanocratas. Todos vinculados ao Dem. Essa história de que
apóiam Wagner é para enganar os incautos. Wagner que se cuide. A cultura do
GOLPE ainda está forte!´, acrescenta Luiz Ademir, com segurança.
Prefeito perigoso
´De
Tonico, Betinho e ao Alex Aleluia, este último, o pior de todos porque não tem
competência. Se tivesse dado apoio ao projeto Fundação Luiz Ademir - que lhe
cedera 12 galpões para Programas Sociais da Prefeitura –, daria uma grande
deslanchada para a coletividade e para firmar sua presença como gestor no
município, como autoridade. O prefeito quer tudo, é danadinho (coisa do Cão) até
a alma de Luiz Ademir, pessoa, e do escritor Luiz Ademir ele quer tomar ´in loco´.
O
prefeito Alex sofre de ódio mortal - característica de homens infelizes. Só tem
ódio no coração... Quando encontra um
Luiz Ademir de frente, profano-cristão do jeito que Ademir é (e que sabe
identificar os demônios que assolam o recôncavo), aterroriza-se e quer destruir
quem sabe lutar para ajudar e defender a comunidade cultural e socialmente
constituída da pequenina cidade.´, explica Carlos, funcionário da prefeitura, berrando para todo mundo ouvir, sem medo
porque é concursado.
LUIZ ADEMIR retoma a palavra:
´A
Prefeitura (desde 2001) tem usado o espaço da Fundação-Estação de Trem e nunca
nos pagou um centavo. Sempre nos enrolou. É mau caratismo criticar a Fundação Luiz
Ademir, enquanto presidente da Entidade, porque a prefeitura deve de forma
verbal à Fundação mais de R$245.000,00 (nestes 10 anos de utilização) e nunca
se preocupara em honrar o compromisso.
Formaturas
escolares, festinhas de família, inclusive de casamen-tos, fora os grandes
registros políticos de acomodação e conchavos lá dentro, sem conhecimento da
diretoria da Entidade. Isso prova que a Fundação Luiz Ademir nunca deixou de
atendê-la até porque eu tenho medo de ser morto: já sofri na região quatro
atentados e a Fundação fora invadida várias vezes por esses quadrilheiros
políticos, que hoje querem ser santinhos, migrantes venenosos.
A
Fundação fora arrombada vária vezes, teve toda sua memória e restaurante
destruídos, galeria de arte dilacerada, museu do ferrovi-ário e biblioteca dilapidados.´
Ainda à
vontade, o escritor Luiz Ademir reexplica:
´Por
isso que hoje não há mais nada como quando da inauguração da reforma, senão a
presença de invasores que está há mais de quatro anos lá dentro, tendo como
mantenedores do crime a prefeitura e o prefeito. Esses protegidos do prefeito e
do procurador do município, que tem um tio com uma biboca de bebida... o sem
teto industrial (diz tratar-se de
fábrica de cachaça, produzindo e enchendo litros e mais litros por sobre o
piano da Instituição...).
Mesmo
com queixa na Policia, o tal Cara do Licor não quer entregar o piano e ainda
agrediu - com murros e pontapés - o diretor executivo da Fundação no ano
passado.
Sua
má criação e conduta foram denunciadas à
justiça e mesmo assim ele não atendeu ao BO da Policia para devolver o
instrumento musical, de corda.
Os
cofres, todas balanças, sinalizadores, etc da Rede Ferroviária do Brasil (que
constituíam também o acervo) para implantar o Museu do Ferroviário, foram
subtraídos e há várias queixas à Policia Federal-PF (porque se trata órgão
federal, a Estação) e até agora aguardamos pronunciamento e devolução dos
mesmos para que possamos dar continuidade ao Projeto.
Sabemos
que tudo isso acontecera a mando do Prefeito e seus prepostos.
São
vários os B.Os., e queixas à PF, várias
representações junto ao IPAC, IPHAN, DNIT, MPE, MPF, OAB-Ba e à própria PF e também
junto ao governo Wagner, à Secretaria da Cultura. Até então os processos estão em andamento.
Inclusive o da OAB-Ba´
PEDIDOS DE SOCORRO
´Luiz
Ademir tem pedido socorro a todos. E acredita em Deus que vai vencer..
Nesta
fase difícil, e ainda por cima, vem esse Walter Muniz – um caçado pelos
moradores do bairro Salva-Vida, de São
Félix, e do Rotary (o Walter Muniz está sendo expulso de forma unânime do
Rotary Clube de Cachoeira para não macular a imagem de uma das mais importantes
Instituições sociais do mundo).´, esclarece
seo João de dona Marta, professor aposentado de São Félix.
POVO ALERTA WAGNER DE POSSIVEL GOLPE
´Não
é fácil sobreviver desta forma. O PT assume o
País e os coronéis ainda hoje querem comandar todo o interior da Bahia,
sobretudo porque vislumbram dar outros golpes no governo, daí a migração
disfarçada para garantir a lotização de cargos. Por ser inteligente e ter visão
política para defender-se e defender também o patrimônio da Fundação homônima,
o professor Luiz Ademir é perseguido.´
A
Fundação Luiz Ademir está implantando no Brasil o Programa de Instalação de
Universidades e São Félix é a primeira cidade a abrir o complexo. Quando o
prefeito tomou conhecimento, foi a emissoras de rádio e à Câmara Municipal para
detonar a idéia. O Museu do Ferroviário em fase de implantação não consegue
decolar porque não tem apoio do município.
A
titulação Utilidade Pública o prefeito vetou. Só falta o prefeito cancelar as
contas de banco da Fundação para inviabilizar todos os projetos. O Prefeito
manda em tudo – não sei como Wagner, nosso governador querido, quer um traste
deste perto de si, ligado ao governo da Bahia.
Governador
Wagner e Fátima, minha amiga, pelo amor de Deus, acordem: esses migrantes são
bandidos! e querem dar golpe para tomar o poder.´ Grita dona Célia, funcionária
pública de São Félix e Cachoeira, com
energia e veracidade.
Prédio reerguido
pela sensibilidade do escritor
A
Fundação Luiz Ademir de Cultura já está com 14 anos de fundada e nunca (e nem
em tempo algum) recebera verba de governos (municipal, estadual e ou federal),
muito menos de São Félix, assim como nunca recebera também ajuda da comunidade.
Há equivoco quando se fala que recebeu livros. Claro: os livros doados eram
livros que iam para o lixo e a Fundação os recebeu e os organizou para
atendimento ao público escolar.
A
instalação da Fundação Luiz Ademir na Estação de Trem se deu porque o prédio
estava há quarenta anos abandonado e às traças, observado como ponto de drogas
e abrigo de mendigos.
Ao
habilitar-se para reformar e utilizar suas áreas, o escritor Luiz Ademir pensou
em atender a comunidade. E a atendeu.
O
projeto da ampliação da Fundação é fruto de um convênio com a FCA-Ferrovia
Centro-Atlântica, em 2000, cuja assinatura fora firmada em 2001, quando o
escritor Luiz Ademir fazia 50 anos de idade e 32 de literatura. O escritor se
encontrava na Alemanha, lançando suas obras bilíngüe, quando teve de retornar
para o evento. Um dos seus livros mais conhecidos é o romance Maristela,
prefácio de Jorge Amado, em 1973, com capa/ilustrações de Calasans Neto, Graça
Ramos, Geraldo Santana e Vivaldo Lima (obra sobre o recôncavo e sua realidade
fumageira), agora na 14ª. edição a ser lançada no próximo mês de maio, na
Cultura, em São Paulo.
Retornou
ao Brasil exclusivamente para inaugurar a Estação (com reforma e restauração
aprovadas pela IPAC e IPHAN), cujo acontecimento se firmou como uma das grandes
realizações da Entidade em favor e em homenagem ao povo de São Félix.
Bem
aceita e assediada por todos, sobretudo por políticos, a Fundação levou Luiz
Ademir a procurar de toda maneira atender aos anseios da comunidade e até dos
políticos.
Apartidária,
a Fundação é forte. Mesmo Luiz Ademir sendo vinculado à oposição (contra o
PFL-Dem), o governo em si o respeitava: era é muito conhecido por ser um
escritor de resistência, porém com trânsito livre à política brasileira,
administrando atritos apenas na região do recôncavo (Conceição do Almeida, sua
terra natal, Cruz da Almas e São Felix) gerados por conta desse seu
temperamento atrevido, corajoso e resistente frente aos guerrilheiros coronelizados
do interior.
Esses
coronéis não queriam e não querem respeitar ninguém perante à gente ´mucama´ do
interior (aquele povo negro do recôncavo que só valoriza o branco, os políticos
e ricos, como se vivessem ainda no tempo do mercadão da cana, do fumo, da
farinha e da escravidão)... daí Luiz
Ademir, como homem, pessoa e escritor, reagir de forma real a esse sistema, para
amparar essa gente.
Luiz
ademir só traz o bem. Luiz Ademir só trouxe o bem e a grandeza cultural para
São Félix com seu talento e sua dedicação á Cidade e à sua gente. Luiz Ademir
só faz defender-se e garantir a Estação para a Comunidade. Nos anima bastante
quando Luiz Ademir acrescenta que só ´os
miseráveis procuram o governo... para sugar sua alma de povo.´ Max Cardoso,
escritor / 02.04.11
Fu
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